Este é o fim de Hei-de ir a Maputo.
Quando comecei o blog não imaginei que este me fosse acompanhar por toda a minha aventura em Moçambique. Felizmente fiquei aqui com um registo para recordar os momentos. Obviamente é só um auxiliar de memória, uma vez que muito mais fica por contar.
Apesar de a ideia do blog ter sido essencialmente escrever para mim próprio, foi muito bom poder partilhar as minhas aventuras, sentimentos e por vezes algumas palermices com todos os que as quiseram ler.
Agradeço os comentários que fizeram e que ainda vão fazer.
Não podia deixar de fechar o blog que foi também um meio de estar mais perto e de imortalizar algumas peripécias inacreditáveis.
FIM
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Despedida
Disse um sábio homem que as despedidas devem ser tristes...
A minha despedida de Moçambique entre o dia 23 e 24 de Maio foi alegremente triste. Ficou a certeza de que a minha passagem por Moçambique foi uma experiência intensa e muito boa que recordarei com gosto. A certeza que fiquei com amigos para sempre e que são para mim muito especiais.
A despedida consistiu de um jantar organizado à última da hora e à pressa (como seria de esperar, tendo em conta quem eram os organizadores) que só foi possível devido à minha querida Marta e à sua capacidade de conseguir que as coisas resultem por mais improvável que isso pareça. A comida foi caril ou qualquer coisa do género, mas eu não a provei, uma vez que estava ocupado com as minhas emoções.
O convívio (não foi propriamente um jantar, por via da falta de meios) foi bonito com a tristeza alegre que falei. Faltaram algumas pessoas que muito me agradaria que lá estivessem (mas nem sempre se pode ter o que se quer...) e continuou no sitio onde tinha de continuar: no Gil Vicente. Que saudades do Gil...
No dia da partida o pequeno almoço serviu para me despedir de mais três boas amigas, que muito significaram e que tornaram a minha experiência muito melhor. Depois um almoço com colegas da EFACEC. A tarde foi passada com a mesma pessoa que a maior parte da noite anterior: a Filipa. Tanto carinho que tenho por ela e que bom foi tê-la conhecido.
Depois veio o aeroporto. Senti bastante a falta de uma pessoa na minha despedida e no aeroporto senti ainda mais. Ele que por brincadeira era o meu pai em Moçambique (alguém pensou até que era o meu avô) mas que foi mais como um irmão mais velho. Nunca pensei que pudesse ter como um dos meus melhores amigos alguém com idade para ser meu pai, mas depois conheci o Tavares. De resto estava lá quem devia estar. Abraços emocionados de despedida. À adorável Marta. Ao Manel, esse grande amigo, que é uma das melhores pessoas que conheço apesar de o tentar disfarçar. A uma outra pessoa muito especial e que muito me ajudou que começou por ser o Engenheiro Conceição e acabou como o companheiro João. Já no avião recebi uma mensagem que muito me fez feliz e que ainda guardo no meu telefone. A minha despedida foi partilhada com a do Pico. Uma feliz coincidência poder partilhar a despedida com outra pessoa tão especial como ele, o que tornou tudo ainda mais intenso. O abraço a este bom amigo foi já em Portugal, mas nem por isso menos sentido!
Assim foi a minha alegremente triste despedida. Estou feliz pois tudo foi como devia ter sido.
PS: Além de triste, como diz o sábio, acho que as despedidas devem ser lamechas, daí este post...
A minha despedida de Moçambique entre o dia 23 e 24 de Maio foi alegremente triste. Ficou a certeza de que a minha passagem por Moçambique foi uma experiência intensa e muito boa que recordarei com gosto. A certeza que fiquei com amigos para sempre e que são para mim muito especiais.
A despedida consistiu de um jantar organizado à última da hora e à pressa (como seria de esperar, tendo em conta quem eram os organizadores) que só foi possível devido à minha querida Marta e à sua capacidade de conseguir que as coisas resultem por mais improvável que isso pareça. A comida foi caril ou qualquer coisa do género, mas eu não a provei, uma vez que estava ocupado com as minhas emoções.
O convívio (não foi propriamente um jantar, por via da falta de meios) foi bonito com a tristeza alegre que falei. Faltaram algumas pessoas que muito me agradaria que lá estivessem (mas nem sempre se pode ter o que se quer...) e continuou no sitio onde tinha de continuar: no Gil Vicente. Que saudades do Gil...
No dia da partida o pequeno almoço serviu para me despedir de mais três boas amigas, que muito significaram e que tornaram a minha experiência muito melhor. Depois um almoço com colegas da EFACEC. A tarde foi passada com a mesma pessoa que a maior parte da noite anterior: a Filipa. Tanto carinho que tenho por ela e que bom foi tê-la conhecido.
Depois veio o aeroporto. Senti bastante a falta de uma pessoa na minha despedida e no aeroporto senti ainda mais. Ele que por brincadeira era o meu pai em Moçambique (alguém pensou até que era o meu avô) mas que foi mais como um irmão mais velho. Nunca pensei que pudesse ter como um dos meus melhores amigos alguém com idade para ser meu pai, mas depois conheci o Tavares. De resto estava lá quem devia estar. Abraços emocionados de despedida. À adorável Marta. Ao Manel, esse grande amigo, que é uma das melhores pessoas que conheço apesar de o tentar disfarçar. A uma outra pessoa muito especial e que muito me ajudou que começou por ser o Engenheiro Conceição e acabou como o companheiro João. Já no avião recebi uma mensagem que muito me fez feliz e que ainda guardo no meu telefone. A minha despedida foi partilhada com a do Pico. Uma feliz coincidência poder partilhar a despedida com outra pessoa tão especial como ele, o que tornou tudo ainda mais intenso. O abraço a este bom amigo foi já em Portugal, mas nem por isso menos sentido!
Assim foi a minha alegremente triste despedida. Estou feliz pois tudo foi como devia ter sido.
PS: Além de triste, como diz o sábio, acho que as despedidas devem ser lamechas, daí este post...
quinta-feira, 8 de maio de 2008
O regresso
Antes demais quero pedir aos meus estimados leitores (e aos que não estimo também) muitas desculpas. Gostava de vos dar uma explicação para a minha ausência. Mas não dou.
Estive 1 mês e três semanas em Angola e foi uma experiência bem diferente de todas as que já tinha tido.
Não vou dizer mal de Angola!
Não vou dizer que Luanda é suja, esburacada, cheia de trânsito, com polícias que são ladrões, que os preços de tudo menos da gasolina são ridículos, que a maior parte das pessoas são muito agressivas (apesar de ter conhecido muita gente muito simpática), que existe um clima tenso, que os seviços são péssimos, que falha a luz e a àgua quase sempre, que achei que fiquei lá tempo demais.... Não vou dizer nada disso. Vou dizer que gostei das praias e da barragem onde fui e de comer lagosta com a frequência que costumo comer frango, em Portugal. E mais nada! Não digo mais nada!
Deixo fotos (copyright: Paulo Botelho):




Estive 1 mês e três semanas em Angola e foi uma experiência bem diferente de todas as que já tinha tido.
Não vou dizer mal de Angola!
Não vou dizer que Luanda é suja, esburacada, cheia de trânsito, com polícias que são ladrões, que os preços de tudo menos da gasolina são ridículos, que a maior parte das pessoas são muito agressivas (apesar de ter conhecido muita gente muito simpática), que existe um clima tenso, que os seviços são péssimos, que falha a luz e a àgua quase sempre, que achei que fiquei lá tempo demais.... Não vou dizer nada disso. Vou dizer que gostei das praias e da barragem onde fui e de comer lagosta com a frequência que costumo comer frango, em Portugal. E mais nada! Não digo mais nada!
Deixo fotos (copyright: Paulo Botelho):
quinta-feira, 13 de março de 2008
Trânsito
Luanda é a cidade com mais trânsito onde já estive. Definitivamente!
E ainda não vi tudo. Uma vez o motorista da efacec perguntou-me "ainda não apanhaste nenhum engarrafamento, pois não?" tinhamos acabado de demorar 10 minutos uma rua que a pé faria em 5...
E ainda não vi tudo. Uma vez o motorista da efacec perguntou-me "ainda não apanhaste nenhum engarrafamento, pois não?" tinhamos acabado de demorar 10 minutos uma rua que a pé faria em 5...
sábado, 8 de março de 2008
segunda-feira, 3 de março de 2008
Atribulações
Na última sexta-feira aterrei no Maputo à hora prevista.
Como previsto a fila para mostrar o passaporte era grande e demorei à volta de meia hora para pedir o visto.
As malas chegaram rapidamente e nada parecia poder correr mal. Só tinha de esperar que me entregassem o passaporte com o respectivo visto.
Quando ao fim de meia hora ainda nenhum passaporte tinha sido entregue (exceptuando o de alguns VIPs que, provavelmente ofereceram um refresco à pessoa certa) comecei a estranhar.
Quando ao fim de uma hora de espera ainda não tinha sido entregue nenhum passaporte tive a certeza que alguma coisa estava a correr mal.
Finalmente, depois de uma hora e meia veio alguém para nos informar sobre o que estava a acontecer: tinham acabado os vistos!! (como é que é possível deixarem acabar os vistos e porque é que demoraram uma hora e meia a perceber isso são questões ficam no ar)
Havia então duas hipóteses: esperar mais duas a três horas ou levar um "papelinho" (nome técnico do recibo que nos passaram para levantar o passaporte segundo a senhora agente que nos explicou o que tinha acontecido) e voltar ao aeroporto para ir buscar o passaporte com o respectivo visto. Apesar de ser bastante apelativa a opção de ficar no aeroporto mais umas horitas com a agradável temperatura que se fazia sentir (à volta de 40 graus) sem comida e depois de uma viagem de mais de doze horas, tive de optar pela solução papelinho, uma vez que já tinha almoço combinado...
Quando voltei para ir buscar o passaporte tudo correu bem, excepto o facto de o troco do meu visto ter sido extraviado...
Como previsto a fila para mostrar o passaporte era grande e demorei à volta de meia hora para pedir o visto.
As malas chegaram rapidamente e nada parecia poder correr mal. Só tinha de esperar que me entregassem o passaporte com o respectivo visto.
Quando ao fim de meia hora ainda nenhum passaporte tinha sido entregue (exceptuando o de alguns VIPs que, provavelmente ofereceram um refresco à pessoa certa) comecei a estranhar.
Quando ao fim de uma hora de espera ainda não tinha sido entregue nenhum passaporte tive a certeza que alguma coisa estava a correr mal.
Finalmente, depois de uma hora e meia veio alguém para nos informar sobre o que estava a acontecer: tinham acabado os vistos!! (como é que é possível deixarem acabar os vistos e porque é que demoraram uma hora e meia a perceber isso são questões ficam no ar)
Havia então duas hipóteses: esperar mais duas a três horas ou levar um "papelinho" (nome técnico do recibo que nos passaram para levantar o passaporte segundo a senhora agente que nos explicou o que tinha acontecido) e voltar ao aeroporto para ir buscar o passaporte com o respectivo visto. Apesar de ser bastante apelativa a opção de ficar no aeroporto mais umas horitas com a agradável temperatura que se fazia sentir (à volta de 40 graus) sem comida e depois de uma viagem de mais de doze horas, tive de optar pela solução papelinho, uma vez que já tinha almoço combinado...
Quando voltei para ir buscar o passaporte tudo correu bem, excepto o facto de o troco do meu visto ter sido extraviado...
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Mais um aniverário
Um par de semanas depois de o meu blog ter ganho vida, o google, apercebendo-se das potencialidades de Hei-de ir a Maputo, resolveu dedicar uma equipa ao estudo analítico do meu blog. Esta equipa trabalha dia e noite, tendo como função anotar quem visita o meu blog, como lá chega, de onde vem, quanto tempo lá fica, quantas páginas visita, qual o browser que usa, etc. (É um trabalho duro mas alguém tem de o fazer... Na verdade este foi considerado um dos dez empregos mais aborrecidos do mundo)
Essa equipa formada pelos melhores analistas a trabalhar no google começou o seu estudo exactamente há um ano.
Aqui ficam alguns resultados que:
Visitas: 6785
Páginas visitadas: 15273
Tempo médio por visita: 3'43''
Top 10 dos países mais visitantes:
Portugal: 3915
Moçambique: 1766
França: 164
Túnisia: 148
Holanda: 115
Espanha: 95
Brasil: 90
Estado Unidos: 82
Dinamarca: 78
Alemanha: 56
Origem das vistas:
Links de outros sites- 44,61%
Acesso directo- 39,01%
Motores de pesquisa- 16,37%
Top 5 de links:
http://blogger.com/ 769
http://jguerreiro-mz.blogs.sapo.pt/ 448
http://kaputodeblog.blogspot.com/ 268
http://leo-nomundo.blogspot.com/ 213
http://damadooriente.blogspot.com/ 127
Top 5 de palavras chave mais pesquisadas:
hei-de ir a maputo: 239
jguerreiro-mz: 81
he-man dúzia cliché: 30
jguerreiro.blogspot.mz: 29
maputo: 18
Máximo número de visitantes num dia: 31 (26/03/2007)
Índice de desenvolvimento blogosférico
Essa equipa formada pelos melhores analistas a trabalhar no google começou o seu estudo exactamente há um ano.
Aqui ficam alguns resultados que:
Visitas: 6785
Páginas visitadas: 15273
Tempo médio por visita: 3'43''
Top 10 dos países mais visitantes:
Portugal: 3915
Moçambique: 1766
França: 164
Túnisia: 148
Holanda: 115
Espanha: 95
Brasil: 90
Estado Unidos: 82
Dinamarca: 78
Alemanha: 56
Origem das vistas:
Links de outros sites- 44,61%
Acesso directo- 39,01%
Motores de pesquisa- 16,37%
Top 5 de links:
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http://jguerreiro-mz.blogs.sapo.pt/ 448
http://kaputodeblog.blogspot.com/ 268
http://leo-nomundo.blogspot.com/ 213
http://damadooriente.blogspot.com/ 127
Top 5 de palavras chave mais pesquisadas:
hei-de ir a maputo: 239
jguerreiro-mz: 81
he-man dúzia cliché: 30
jguerreiro.blogspot.mz: 29
maputo: 18
Máximo número de visitantes num dia: 31 (26/03/2007)
Índice de desenvolvimento blogosférico
domingo, 27 de janeiro de 2008
Um ano depois
Há um ano atrás criei este blog umas horas antes de partir para o desconhecido.
Não sabia (nem me atrevia a pensar) que ia gostar tanto de lá estar...
Lembro-me de nos primeiros dias achar que ia ser difícil aguentar 9 meses. Depois comecei a achar que os conseguia aguentar, desde que conseguisse abstrair-me das coisas más. Mais tarde comecei a achar que até poderia gostar e passar uma boa temporada, por fim deixei de pensar e apenas desfrutei.
A pergunta impõe-se: o que é que mudou neste ano? A resposta é fácil: tudo!!!
Não sabia (nem me atrevia a pensar) que ia gostar tanto de lá estar...
Lembro-me de nos primeiros dias achar que ia ser difícil aguentar 9 meses. Depois comecei a achar que os conseguia aguentar, desde que conseguisse abstrair-me das coisas más. Mais tarde comecei a achar que até poderia gostar e passar uma boa temporada, por fim deixei de pensar e apenas desfrutei.
A pergunta impõe-se: o que é que mudou neste ano? A resposta é fácil: tudo!!!
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Ano Novo
Primeiro com um banho de champanhe festejei a entrada do ano em Moçambique. Depois saltei para o novo ano dinamarquês. Por fim numa contagem fora de tempo festejei a entrada do ano português no vazio coconuts.
Bom ano!
Bom ano!
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Natal em Moçambique
Tudo começou na sexta feira dia 22, com o almoço de Natal da EFACEC. O prato esclhido foi frango acompanhado com salada, feijoada e arroz. Depois do habitual discurso do sindicato e da leitura de uma mensagem deixada pela direcção foi tempo de comer e festejar com muita animação.
deitava fumo mesmo com uma temperatura ambiente de 35º
No domingo tive um cheirinho de Natal norueguês. No núcleo das artes encontrei duas amigas norueguesas que me convidaram para ir comer risengrynsgrøt que é uma espécie de arroz doce com uvas passas que eles costumam comer na madrugada de dia 24.
A ceia foi na casa da Filipa para onde fui ao fim da tarde para a ajudar a preparar a ceia. Houve bacalhau e rabanadas, por isso foi mesmo Natal! Depois da bela ceia portuguesa ainda fui a casa das norueguesas provar mais algumas especialidades nórdicas.
No dia 25 o almoço de Natal foi de novo na casa da Filipa. O prato escolhido foi..... roupa velha, claro.
Escusado será dizer que nos entretantos destes momentos natalícios estive na piscina...
No dia 25 o almoço de Natal foi de novo na casa da Filipa. O prato escolhido foi..... roupa velha, claro.
Escusado será dizer que nos entretantos destes momentos natalícios estive na piscina...
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Aquecimento global
Isto das alterações climáticas é mesmo um fenómeno estranho... Ainda há um mês tinha acabado o verão e agora já voltou.
E voltou em força!
E voltou em força!
domingo, 28 de outubro de 2007
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
50º post
Este é o meu 50º post neste blog e serve só para assinalar a efeméride.
Assim ao estilo das aulas nº 100 que alguns simpáticos professores nos deixavam comemorar nos tempos do ciclo e que eram tudo menos aulas.
Este post também é tudo menos um post. O próximo já será normal, ou pelo menos terá mais conteúdo.
Assim ao estilo das aulas nº 100 que alguns simpáticos professores nos deixavam comemorar nos tempos do ciclo e que eram tudo menos aulas.
Este post também é tudo menos um post. O próximo já será normal, ou pelo menos terá mais conteúdo.
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Último fim de semana de estágio
E no último fim de semana do meu estágio escolhi ir para.... a Ponta do Ouro!
E que bom que vai ser... O tempo não está fantástico, mas vai dar para fazer um mergulhinho e uma praiazinha, e beber uma cervejinha fresquinha pela noitinha...
Vão faltar o Pico, a Marta e o Manel, companheiros de Ponta... Não se pode ter tudo.
E que bom que vai ser... O tempo não está fantástico, mas vai dar para fazer um mergulhinho e uma praiazinha, e beber uma cervejinha fresquinha pela noitinha...
Vão faltar o Pico, a Marta e o Manel, companheiros de Ponta... Não se pode ter tudo.
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Votação
O meu blog é um dos pré-nomeados para blog do ano. Para isso tive de passar por uma rigorosa fase de selecção, i.e. inscrição no site da Super Bock. Para se ser aceite é necessário ter um e-mail e um blog!!
Agora tudo depende dos blogonautas.
Espero que todos votem em consciência, ou no meu se a consciência disser para votar noutro.
O objectivo passa por fazer tão boa figura como a selecção nacional de râguebi no mundial.
As votações ainda não começaram.
Agora tudo depende dos blogonautas.
Espero que todos votem em consciência, ou no meu se a consciência disser para votar noutro.
O objectivo passa por fazer tão boa figura como a selecção nacional de râguebi no mundial.
As votações ainda não começaram.
Núcleo das Artes
Nunca aqui falei do Núcleo das Artes, não sei porquê. Este é para mim o sítio mais agradável para sair à noite em Maputo. Pena é que seja só ao Domingo...
Ao domingo no Núcleo há sempre música ao vivo e é quase sempre muito boa música. Ouve-se Reggae, Jazz, Hip-Hop ou uma mistura de tudo isso e mais alguma coisa. O ambiente é muito rastafari, sendo que toda a gente é divertida e simpática. Estão-se sempre a conhecer pessoas novas, estrangeiras e moçambicanas, quase sempre muito interessantes e com vontade de conversar.
Existe ainda um espaço que serve de oficina para os que lá trabalham durante o dia. Aí encontram-se espectaculares esculturas feitas dos mais variados materiais (para mim as melhores são as feitas de peças de armas...) e pinturas não menos boas. Muitos dos artistas estão lá para mostrar as suas obras e falar um pouco do seu trabalho.
É um excelente sítio para acabar o fim de semana.
Ao domingo no Núcleo há sempre música ao vivo e é quase sempre muito boa música. Ouve-se Reggae, Jazz, Hip-Hop ou uma mistura de tudo isso e mais alguma coisa. O ambiente é muito rastafari, sendo que toda a gente é divertida e simpática. Estão-se sempre a conhecer pessoas novas, estrangeiras e moçambicanas, quase sempre muito interessantes e com vontade de conversar.
Existe ainda um espaço que serve de oficina para os que lá trabalham durante o dia. Aí encontram-se espectaculares esculturas feitas dos mais variados materiais (para mim as melhores são as feitas de peças de armas...) e pinturas não menos boas. Muitos dos artistas estão lá para mostrar as suas obras e falar um pouco do seu trabalho.
É um excelente sítio para acabar o fim de semana.
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Corrente
Fui desafiado para escrever 7 factos sobre mim. Disseram-me que se o fizesse, em meia hora algo de muito bom me iria acontecer, por outro lado, se quebrasse a corrente iria ser infeliz para sempre.
Movido pelo medo de quebrar a corrente e pelo entusiasmo do que me possa acontecer, apressei-me a escrever este post.
Junta-se o útil ao agradável e aproveito para contar 7 factos da minha vida em Moçambique.
1- Desde que estou em Moçambique formatei mais computadores do que cozinhei.
2- Já não sei o que é ter dificuldades em entrar no mar por causa da temperatura da água.
3- Tenho um dealer de DVD's piratas.
4- Estou moreno há 8 meses.
5- Tenho uma osga de estimação.
6- Não vejo televisão.
7- Tenho um blog que ontem foi acedido por 8 vezes através do google utilizando as palavras chave "he-man dúzia cliché".
Movido pelo medo de quebrar a corrente e pelo entusiasmo do que me possa acontecer, apressei-me a escrever este post.
Junta-se o útil ao agradável e aproveito para contar 7 factos da minha vida em Moçambique.
1- Desde que estou em Moçambique formatei mais computadores do que cozinhei.
2- Já não sei o que é ter dificuldades em entrar no mar por causa da temperatura da água.
3- Tenho um dealer de DVD's piratas.
4- Estou moreno há 8 meses.
5- Tenho uma osga de estimação.
6- Não vejo televisão.
7- Tenho um blog que ontem foi acedido por 8 vezes através do google utilizando as palavras chave "he-man dúzia cliché".
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Faltam 18 dias
Faltam dúzia e meia de dias para voltar a Portugal!
Sempre que ouço a palavra dúzia penso em ovos.
Existe uma lei não escrita que diz que os ovos se compram aos múltiplos de seis (a não ser que se compre menos que a barreira psicológica da meia dúzia).
Deixando as divagações... Tenho a certeza que Portugal vai estar muito diferente quando lá chegar. Com isto não quero dizer que acho que Portugal tenha mudado. É tudo uma questão de referencial. Se considerarmos a origem do referencial em Portugal eu mudei, se (como será mais lógico) eu for a origem do referencial o que mudou foi Portugal.
A minha forma de encarar a vida mudou bastante com a minha vinda para Moçambique. Estou certo que mudaria fosse onde fosse, mas estou bem contente por ter sido aqui.
Aqui encontrei gente de todos os feitios (e cores...), fiz algumas belas amizades e conheci muita gente interessante. Se eu tivesse o poder (tipo he-man) todas as gentes teriam a amabilidade das gentes de Moçambique. Mesmo os turistas que conheci eram, em geral, turistas diferentes. Quase sempre com grandes histórias. Histórias para contar a algumas pessoas, pois há histórias que só quem passou por algo semelhante é que as vai perceber e sentir. E há histórias que só interessam contar a quem as pode sentir. Algumas só podem mesmo ser partilhadas com quem viveu o momento. São essas as melhores. Aquelas que se contam aos outros para se reviver o momento e não para que os outros saibam o que se passou (até porque normalmente já não é a primeira vez que ouvem).
Uma característica destes 8 meses e meio é que houve sempre gente a chegar e a partir. A chegada é fácil. A partida é menos. Na partida há sempre uma pequena tristeza, mas também uma grande alegria. Há sempre um pedaço de nós que parte, mas é (largamente) compensado com o pedaço de quem parte que fica connosco (que grande cliché, sim senhor. Mais cliché é díficil, só mesmo as fotos de Vilanculos).
Espero que os próximos 18 dias sejam como a maior parte dos outros, em grande!
PS: Espero que este post tenha mudado a tua vida, ou a minha, se o referencial fores tu...
Sempre que ouço a palavra dúzia penso em ovos.
Existe uma lei não escrita que diz que os ovos se compram aos múltiplos de seis (a não ser que se compre menos que a barreira psicológica da meia dúzia).
Deixando as divagações... Tenho a certeza que Portugal vai estar muito diferente quando lá chegar. Com isto não quero dizer que acho que Portugal tenha mudado. É tudo uma questão de referencial. Se considerarmos a origem do referencial em Portugal eu mudei, se (como será mais lógico) eu for a origem do referencial o que mudou foi Portugal.
A minha forma de encarar a vida mudou bastante com a minha vinda para Moçambique. Estou certo que mudaria fosse onde fosse, mas estou bem contente por ter sido aqui.
Aqui encontrei gente de todos os feitios (e cores...), fiz algumas belas amizades e conheci muita gente interessante. Se eu tivesse o poder (tipo he-man) todas as gentes teriam a amabilidade das gentes de Moçambique. Mesmo os turistas que conheci eram, em geral, turistas diferentes. Quase sempre com grandes histórias. Histórias para contar a algumas pessoas, pois há histórias que só quem passou por algo semelhante é que as vai perceber e sentir. E há histórias que só interessam contar a quem as pode sentir. Algumas só podem mesmo ser partilhadas com quem viveu o momento. São essas as melhores. Aquelas que se contam aos outros para se reviver o momento e não para que os outros saibam o que se passou (até porque normalmente já não é a primeira vez que ouvem).
Uma característica destes 8 meses e meio é que houve sempre gente a chegar e a partir. A chegada é fácil. A partida é menos. Na partida há sempre uma pequena tristeza, mas também uma grande alegria. Há sempre um pedaço de nós que parte, mas é (largamente) compensado com o pedaço de quem parte que fica connosco (que grande cliché, sim senhor. Mais cliché é díficil, só mesmo as fotos de Vilanculos).
Espero que os próximos 18 dias sejam como a maior parte dos outros, em grande!
PS: Espero que este post tenha mudado a tua vida, ou a minha, se o referencial fores tu...
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Estou bem
Para descansar todos aqueles que estão preocupados comigo devido à falta de posts nos últimos tempos, quero dizer que está tudo bem. Para o provar aqui ficam fotos do jantar do último sábado:
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
Casamento
Depois de, com muita pena, ter falhado três casamentos em Portugal, eis que tenho a oportunidade de, com muita alegria, participar no casamento da D. Sónia.
O casamento terá lugar daqui a uma hora no Palácio dos casamentos e continuará com o copo de água no Salão de Festas da Fábrica de Refeições.
Estou muito contente por poder participar num casamento moçambicano, ainda mais sendo de uma pessoa (a mãezinha da EFACEC Moçambique) por quem tenho tanto carinho.
O casamento terá lugar daqui a uma hora no Palácio dos casamentos e continuará com o copo de água no Salão de Festas da Fábrica de Refeições.
Estou muito contente por poder participar num casamento moçambicano, ainda mais sendo de uma pessoa (a mãezinha da EFACEC Moçambique) por quem tenho tanto carinho.
Acordos de Lusaka
Celebra-se hoje o 33º aniversário dos Acordos de Lusaka. Nestes acordos assinados entre o estado português e a FRELIMO, Portugal reconhece oficialmente Moçambique como um estado independente.
Foi muito bem pensado terem sido assinados neste dia, pois assim, passados 33 anos eu tenho direito a um fim de semana prolongado. Quero, por isso, deixar aqui uma palavra de agradecimento à FRELIMO e ao estado português.
Curiosidade: Estes acordos foram assinados em Lusaka. Coincidências...
Foi muito bem pensado terem sido assinados neste dia, pois assim, passados 33 anos eu tenho direito a um fim de semana prolongado. Quero, por isso, deixar aqui uma palavra de agradecimento à FRELIMO e ao estado português.
Curiosidade: Estes acordos foram assinados em Lusaka. Coincidências...
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Kruger/Chidenguele/Inhambane/Vilanculos
Kruger Park
Oh, que giro, bambis...

Estes lindos macaquinhos passam um terço do seu dia a catarem-se, um terço a dormirem e no outro não fazem nada digno de registo.


-Nada disso, oh estúpido! São cavalos pretos com riscas brancas!


Chidenguele
Um pouco ventoso, este dia.
E frescote, também...
O melhor é ir para dentro e jogar snakes and ladders com o Tristan from Pretoria
Závora
Assim já gosto mais do inverno moçambicano!
Inhambane
Pequena cabana da primeira noite
Grande mansão das seguintes!
Excelente forma de começar o dia!
Até sabe melhor o almoço, com uma vista destas...
Vilanculos
"Só estou aqui porque não há ondas"
Que bonito aquário... Chama-se Índico, ou qualquer coisa desse género.
Závora
Inhambane
Vilanculos
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